quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sempre Livre!




Não, eu não vou falar sobre absorventes.
Eu quero mesmo é falar sobre liberdade. Um direito de todos, inclusive de donas-de-casa, trabalhadoras, mães e esposas.
Estou aqui para provar que isso é possível Que mesmo depois de quase 10 anos de casada é normal querer se reencontrar, se reciclar e dar uma refrescada na "caixola".
Me lembro bem de quando fui morar no Japão com a intenção de rodar o mundo com uma mochila e um mapa e o coração acabou falando mais alto. Casei e nunca "mochilei" como pretendia.
Conversei com o marido semana passada explicando pacientemente os meus motivos, minha necessidade de me sentir livre e de desafiar a Shu que ficou tão longe atrás no passado. Ele me deu o maior apoio!
Minha vez chegou! Nessa viagem não tem hotel 5 estrelas, nem sapatos de vários modelos, muito menos mordomia. Escolhi o leste Europeu pelo fato de ser seguro e ao mesmo tempo intrigante, desafiador...Budapeste, Tallinn e Helsinki. Lá vou eu!

Então achei algo que me faltava...que me traz de volta tudo aquilo que realmente sou.
Shu é mãe, esposa, mulher, feliz, viajante (em todos os sentidos) e mesmo assim livre...sempre.

Me desejem sorte mulheradaaaaaaaaa!
Obrigada maridão!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Saudades daqui

Hoje senti uma vontade danada de escrever no blog. Deve ter mais de seis meses que não apareço aqui. Aliás, há um bom tempo nenhuma de nós tem aparecidos aqui. Tantas coisas acontecendo.
Mas hoje realmente eu senti vontade de escrever. Não sei se é culpa da tal sexta-feira 13 de agosto ou se simplesmente tem um momento que a pia transborda, sei lá, mas eu queria escrever, mesmo que fossem coisas sem sentido.
Vou tentar dar uma repaginada no blog e ver se consigo atualizá-lo com mais frequência, porque uma vez por ano é que não dá.

domingo, 9 de maio de 2010

Nesta homenagem às minhas mães, a que tenho ao meu lado, graças a Deus ao meu lado, e a que olha por nós lá em cima enquanto costura para os anjos, parabenizo as mães escritoras e leitoras do 7x7. Aproveitem seu dia ao lado dos filhotes, queridas...


ALTA COSTURA (autor desconhecido)


No tecido da história familiar, as mãos de minha mãe reforçaram as costuras para nos protegerem de qualquer empurrão da vida...

As mãos de minha mãe uniram com um alinhavo as partes do molde sem esquecer que cada uma é diferente da outra e que juntas fazem um todo como a família...

As mãos de minha mãe fizeram bainhas para que pudéssemos crescer para que não nos ficassem curtos os ideais...

As mãos de minha mãe remendaram os estragos para voltarmos a usar o coração ?sem fiapos de ressentimentos...

As mãos de minha mãe juntaram retalhos para que tivéssemos uma manta única que nos cobrisse...

As mãos de minha mãe seguraram presilhas e botões para que estivéssemos unidos e não perdessemos a esperança...

As mãos de minha mãe aplicaram elásticos para podermos nos adaptar folgadamente às mudanças exigidas pelos anos...

As mãos de minha mãe bordaram maravillas para que a vida nos surpreendesse com as suas contínuas dádivas de beleza...

As mãos de minha mãe coseram bolsos para guardar neles as moedas valiosas das melhores recordações e da minha identidade...

As mãos de minha mãe, quando estavam quietas zelavam os meus sonhos para que alimentassem os meus ideais com o pó das suas estrelas...

As mãos de minha mãe seguraram-me com linhas mágicas, quando entrava na vida, para começar a vesti-la...

As mãos de minha mãe nunca abandonaram o seu trabalho. E sei muito bem que hoje, onde estiverem, fazem orações por mim. Eu beijo-as como se recebesse bençãos!"

domingo, 25 de abril de 2010

Desamparo

Tanto tempo sem escrever no 7x7 e quando venho é por um assunto tão medonho e intratável.

Anteontem o irmão de uma amiga minha foi assassinado. Policial militar foi morto a tiros por um marginal. Tinha 28 anos de idade.

Já é raro que isso aconteça em Poços (eu nunca tinha visto) mas infelizmente sabemos de casos parecidos em todo o país, sem ir muito longe. Mas é quase inacreditável quando acontece tão perto.

Não venho escrever este para consolar minha amiga (não há palavra neste mundo que console uma perda dessas; seria preciso inventar palavra nova para tanto) que está morando na Espanha, feliz da vida com seu marido e seu mestrado (ela é professora como eu, nos conhecemos trabalhando; dá aulas de inglês e quando foi se mudar para lá, por mais contraditório que isso soe, nos aproximamos mais).

Venho hoje externar minha indignação e impontência. Lembro-me que a única coisa que eu não sentia falta do Brasil quando eu estava na Espanha era dessa insegurança onipresente de que algo tão horrível possa nos acontecer, acontecer com quem nos ama a qualquer momento.

Esse medo constante que todo santo dia ao sair de casa você teme que sua casa seja assaltada, que tudo que você lutou para conseguir trabalhando honestamente seja levado embora sem mais (eu ainda temo que se alguém fizer isso, ainda maltrate os meus gatos e cachorros que certamente defenderão a casa). Que um marginal qualquer consiga uma arma com um traficante qualquer, enfie essa arma na sua orelha e te abuse moral, psicológica, física e (por que não?) e financeiramente. Eu morro de medo de trabalhar em comércio (mas que remédio tenho? E olha que, repito, esse tipo de coisa não acontece sempre aqui em Poços).

Mas basta com que aconteça uma vez. Bastou antes de eu saber que era o irmão de minha amiga (uma notícia dessas se espalha antes de ser noticiada em jornais ou no Orkut).

O pior é: o que se pode fazer? O que há para se fazer para evitar que isso siga acontecendo?

Digam-me por favor, porque não alcanço a resposta e cada vez mais, ando desiludida com esse nosso país, onde a população vale tão pouco que nenhum político é capaz de pensar em nada mais eficiente para acabar com a guerrilha que arma os marginais e manda mais que qualquer eleição.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Vamos aderir?

Oi galera,
HORA DO PLANETA
, eu vou aderir e você?
Vai ser engraçado com os meninos!!! Depois eu conto!




Bjks

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sensível e eficiente

Vi esse vídeo hoje no Uol, achei bem legal. Não sei se deu resultados positivos ou não, mas ele é bem interessante, vale a pena ver.


quarta-feira, 17 de março de 2010

Promoção no blog da Dê!

Oi galera,
Eu, que adoro ler de tudo (tá valendo até bula de remédio) e não viro a cara prá nenhum livro, estou participando da promoção do blog da Dê (De Repente 20s) para participar do sorteio de dois livros da Editora Planeta.
Vai lá, participa...
Bjks

terça-feira, 16 de março de 2010

Fuçando...

Oi galera,
Fuçando lá e cá, eu sempre acho umas coisas engraçadas... só que guardo para um "próximo" post e acabo me esquecendo daonde eu tirei.
Ontem, querendo dar uma limpada geral, achei isso:

Mas... será que tá bão? Tá novo? Cum vrido quebrado? Dá prá rifar?

Rsrsrsrs... deve ter sido em algum site/blog de placas, mas eu realmente não anotei... quem souber, me avise que darei os devidos créditos!

Bjks,

segunda-feira, 15 de março de 2010

Moda Cool?

Não me conformei desde o dia que vi, por acaso - que fique bem claro, essa reportagem na internet. A tendência agora é se vestir como um Homeless (o nosso "mindingo"...rs), mas tem que ser uma coisa Low e High ao mesmo tempo.
Hã? O que? Não entendi chongas dessa coisa de High e Low, menos ainda essa tendência da moda. Eu que não vou andar assim e espero que vocês também não. Senão é capaz da gente parar no semáforo e alguém vir oferecer uma moeda ou brigar por causa do "ponto".
A Revista até se mostra irônica sobre isso, dizendo que o mundinho fashion acha cool uma infinidade de coisas sem o menor sentido. Realmente, se tem algum propósito essa "tendência", eu, ignorante que sou, não consegui visualizar e, pra ser sincera, nem quero.


Perceba o vestido de renda e o cabelo sem pentear, o que tem de tendência nisso? Só se for uma tendência a ter piolho. Shampoo nesse moço!

E esse vestido de noiva por cima da calça...isso é very Cool...diria mais...é um Cool bem grande.

Fonte: Revista Criativa

segunda-feira, 8 de março de 2010

Feliz Dia da Mulher - Parte II

FELIZ DIA DA MULHER!

Imagem: google search

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Hey! quer ajuda para emagrecer?


Oi galera!
Olha que idéia bacana que vi lá no blog da Pri:

A Andreia, do "O jardim de Psique", está dando uma força para a mulherada que quer eliminar uns kilinhos em 2010: ela estará enviando planilha similar aos Vigilantes do peso para quem seguir o blog e ajudar a divulgar a sua ideia. Bacana, né?

Bem, estou fazendo a minha parte... vai lá!

Bjks

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Filmes que decepcionam

'Ita! Quanto tempo faz que não "piso" aqui?! Mas não foi por falta de querer. Todo santo dia quero escrever no 7x7 mas cadê que arranjo tempo?! Que horror.

Mas vamos deixar de lero e ir ao que interessa.

***

Decepcionar-se com um filme é fácil: às vezes o marketing é tão fantasioso, o trailer é tão diferente do filme em si que chega a dar vontade de reclamar no Procon por propaganda enganosa. Mas às vezes o filme decepciona por pura ganância dos produtores, mão pesada do diretor ou elenco despreparado (ou ainda -- deus-nos-livre! -- tudo isso junto).

Tenho exemplos recentes (ou mais ou menos, escrevi este post à mão faz meses...):

Cadillac Records: quem gosta de "blues de raiz" sabe a importância que esta gravadora teve para o gênero, na verdade, para a black music num geral. Daí que depositei uma grande esperança de ver um filme melancólico, sofrido mas melodicamente perfeito, "blueseiro" enfim.

Mas pra mim o filme presta só até o momento que Muddy Walters o domina (magnificamente interpretado por Jeffrey Wright (o tipo de ator que é sempre coadjuvante mas sempre se destaca mais que os protagonistas). Não posso deixar de destacar Adrien Brody como o produtor Leonard Chess que literalmente dá a vida pelo estúdio; e Adrien vai ter de se esforçar muito para fazer um papel ruim.

Agora o filme acaba na 1ª. aparição de Etta James, porque quem aparece não é Etta James é Beyoncé Knowles! O pior é que eu gosto da Beyoncé: é uma cantora incrível, uma dançarina ótima e uma artista carismática, mas ela não é atriz. Se carecesse de uma cantora eu duvido que não haja atrizes-cantoras competentes para o papel, mas que fosse principalmente atriz e não só cantora. E nem a desculpa de que ela se parece com Etta os produtores podem dizer. E quando ela canta? Quem canta? Beyoncé. Até porque o timbre de voz dela é muito marcante e muito atual, não dá para dissossiar uma coisa da outra, mesmo com aquela peruca pavorosa e quilinhos acrescentados por baixo do figurino.

E que não digam que é difícil interpretar um papel de uma pessoa real (esta então ainda viva e que desaprovou publicamente a escolha de Beyoncé para o papel) e "imitar" até a voz. Vide Cate Blanchett como Katherine Hepburn em "O aviador". Chega a dar medo! Cate chegou ao timbre de Katherine que era bem singular (!) e marcante; parece que Cate está possuída por La Hepburn, tão idêntica ficou a voz (e toda a interpretação, dos trejeitos à personalidade).

Um filme em suma muito bacana mas brochado pela ambição dos produtores em atrair o público de Beyoncé que pouquíssimo se identifica com o contexto. Grande pena.

Che: Eu quis assistir a este por ser um filme de Steve Soderbergh (inteligentíssimo em "Ocean's eleven/twelve/thirteen) e muito pouco por ser a cinebiografia "mais completa" de Ernesto Guevara, que eu acho superestimado (tenho preguiça da revolução. Por acaso funcionou? Cuba está bem pra caramba né?!). Gosto muito do trabalho de Benicio del Toro, um ator seletivo que não abraça qualquer causa e ele realmente ficou muito parecido com Che. Pouco me interessa a vida do médico (uma coisa em que este filme gigantesco partido em dois não falha é que ele comprova que Guevara era mesmo muito solidário conforme sua profissão na mesma proporção que era orgulhoso e narcisista). Um filme histórico também sempre tem chance de me fisgar. Mas este, puxa, consegue condensar todas as coisas chatas que História pode ter: detalhes minúsculos demais (alguém duvida que a guerrilha perdeu a "guerra" por pura falta de organização, por semanas a fio subnutrida e desidratada no meio da floresta? Isso é óbvio!) silêncios longos demais, elenco grande demais. Dúzias de figurantes falando coisas soltas tirando tempo útil das ótimas interpretações dos personagens reais: Rodrigo Santoro realmente é um bom ator, chegando muito próximo do atual ditador de Cuba, Raúl Castro; Demián Bichir também chega a dar medo na caracterização de Fidel; e de Benicio eu já falei.

Não carecia ser um filme imenso partido em dois. Podia ser um longametragem de 2 horas muito bem aproveitadas. Mas enfim, Soderbergh agora quer posar de intelectual, que se há de fazer? Rever os "Ocean's".

Mas a arte dos pôsteres ficou linda.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Bendita seja a gentileza


Numa confeitaria legal de uma praia legal de um lugar prá lá de legal que a mídia não pára de divulgar...

A confeitaria lotada, eu esperando pelo atendimento dos trocentosem minha frente e vendo a fila aumentar cada vez mais... Um casal de idosos, cujos passos, lentos, não conseguem superar o tamanho dos próprios pés, chegam ao balcão e perguntam à atendente:

- Como fazemos para sermos atendidos?

- É só pegar a senha, na porta.

Meu coração se apertou, mas rapidamente o atendente ao lado falou algo que prontamente motivou nova resposta da moça ao casal que mal tinha conseguido dar o próximo passo - me pergunto se para desistir do pedido ou pegar a maldita senha.

- O que os senhores desejam?

E eles, então, fizeram seu pedido. Sim, que bom, foram atendidos.

E, ao meu lado, o resmungo venenoso de um ser que beirava, creio eu, a casa dos 50, apesar de eu até "esperar" que as palavras a seguir "até" viessem de alguém jovem. Não me contive, e segui com a "conversa". Educadamente, falando baixo, mas não me calando.

- Não entendo por que eles foram atendidos na frente.

- Porque eles têm direito ao atendimento prioritário.

- Que eu saiba isso só vale para bancos.

- Olha, até onde eu tenho conhecimento, vale para qualquer local de atendimento ao público... Para idosos, gestantes, pessoas com deficiência ou carregando criança de colo.

- Isso é um absurdo!

- Absurdo é pessoas tão idosas precisarem aguardar quase outras dez serem atendidas, até chegar sua vez.

- É justamente por haver tantas pessoas esperando pela sua vez que eles também deveriam esperar. Afinal, estão bem, saudáveis, até conseguem andar...

Minha imaginação deu voltas, pensando se "idoso que está bem e saudável" é sinônimo de alguém que não esteja se mijando enquando passeia - me desculpem a grosseria - ou tão debilitado que não consiga mais sair de casa. Muitas poderiam ser as respostas que a criatura merecia, mas me contive, seguindo o "diálogo":

- Gostaria eu de, se chegar na idade deles, encontrar atendentes gentis que respeitassem minha condição independente de leis e priorizassem meu atendimento.

- Olha, nós divergimos quanto a esta questão.

- Realmente, discordamos.

E encerrou-se a conversa. Enquanto ainda aguardava minha vez, pude observar (graças a Deus, nem tudo estava perdido), o dono do estabelecimento, ao proceder com a cobrança dos senhores, pedir-lhes que fizessem o favor de aguardar, pois ele providenciaria um local na lotada área "open" em que distribuíam-se as mesinhas e cadeiras para o público que frequentava o badalado lugar, para que os senhores pudessem desfrutar de seu café da tarde com tranquilidade e conforto. E assim o fez. Gentilmente, acompanhando-os devagar, até a mesa que lhes reservou.

Deixo claro que eu mesma só fui bem compreender a real necessidade do prioritário atendimento a uma gestante (independente do período da gravidez, não da obviedade do atendimento à mulher com aquela barriga enoooooorme) ao experimentar pegar uma fila quase cambaleante de tanto sono, ou segurando-me para não ter que sair correndo até o próximo banheiro, ou, ainda, rezando para poder logo me sentar a fim de aliviar o cansaço nas pernas ou dor nas costas. E, depois de saber o que é ter uma criança nos braços, após noites em claro ou mal dormidas, ou em meio a um griteiro ou ainda com o serzinho durante sua refeição, melhor entendi a necessidade deste atendimento, também, como prioritário.

Tudo bem que gravidez não é doença, que a idade chega para quase todos, enfim... A questão é que alguns podem, sim, esperar um pouquinho mais em prol de outros para quem alguns minutos faz bastante diferença. É uma questão, senão de educação, certamente de gentileza.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

fotos de guerra ou da moda?


Oi galera,
Olhando essa foto, você imagina um post que fala de moda ou de guerra?
Meninas com rosto "chupado" como diria minha avó, pálidas, esquálidas... parecem recem saídas de um campo de refugiados, não?
Estranha essa tal de moda...

Bjks

sábado, 16 de janeiro de 2010

Deixa entrar...


Ano novo, vida realmente nova. Quem foi mesmo que disse que o tempo faz milagres? Pois não é que faz mesmo. Claro que cada um tem que contribuir pra sua cota de milagres, mas que de repente o céu, que era cinza, fica azul...ah, isso fica.