quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

E o ano acabou...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Pois é

Não vou incitar polêmica como ano passado (mas juro que não foi de propósito, eu só queria deixar clara minha opinião, meu gosto pessoal -- por mais redundante que soe -- e porque não dizer, minha desilusão com as pessoas -- me incluindo, craro, afinal, sou tão falha quanto qualquer outro --, afinal de contas, vivemos numa democracia e nem pichar a Bienal eu pichei para ser tão... reacionária. Aliás, pichar não é "direito" democrático e sim falta de um tanque de roupa pra lavar, um bom livro pra ler, um problema de verdade para resolver. Enfim, me desvio do assunto em si.) mas vou sim repetir: olhar para Deus, orar, reunir a família, desejar o melhor para todos à nossa volta está permitido e é bem recebido o ano todo.
E sempre de coração devemos e podemos fazê-lo: querer que alguém melhore, mude vida, encontre Deus, perdoe os seus, volte e/ou aprenda a (se) amar. E sei que me repito mas, que seja de coração, que o perdão venha de verdade, porque, te garanto, não adianta se for só da boca-pra-fora (e me perdoe, mas há poucas coisa mais hipócritas que perdoar alguém só porque é Natal e na festa a família inteira espera este perdão. Enfim, sei que me aprofundo em assuntos mais delicados, mas espero que me entendam).
A época do Natal pode até incitar tudo isso em maiores proporções e massivamente, sem trégua há mais de 2 meses e a preços altíssimos.
Mas o que eu desejo mesmo, é que vocês mantenham toda a paz e amor e fraternidade que esta data possa despertar, perpétua e realmente, botando a mão na massa: sendo mais solidário com as pessoas, menos poluente para a natureza, mais gentil com tudo e todos. O ano todo. E se vocês decidirem se dedicar a isso, verão o quão difícil é. Na mesma proporção que é gratificante.
E para finalizar desconstraindo, uma tirinha do Bichinhos de Jardim. (Olha que eu escolhi das mais light que tinha...)

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Neste Natal...

Neste Natal...




Te desejo paz: muita paz. Aquela paz que ao chegar, o torna pleno, o faz sentir-se invencível, feliz e afortunado por teres tudo que possui.
Te desejo amor: muito amor. Aquele amor que você sempre quis, aquele que o faz sonhar, que o faz sentir-se único e insubstituível.
Te desejo amigos: verdadeiros, leais, presentes, mesmo que por pensamento. Pois assim são os verdadeiros amigos.
Te desejo saúde: muita saúde, para que você possa irradiá-la e contagiar todos a sua volta, porque a saúde é o principal que todos nós precisamos para sermos plenamente felizes.

E desejo tudo isso com a certeza que lhe será concedido, pelo simples fato de seres tão especial.

domingo, 21 de dezembro de 2008

E o Natal se aproxima...

A cada pessoa que frequenta esse blog, mesmo com as poerinhas e teias de aranha que ele teve esse ano, eu e minha família queríamos prestar nossos votos de um feliz Natal e ótimo ano novo!

A cada uma das outras 7, o cartãozinho chegará em suas mãos, mas aqui confirmamos nosso desejo a cada uma de vocês e suas famílias.

A todos, nosso carinho!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Ai

Sabe quando alguém fala algo que dói, psicológica e gramaticalmente?! Pois é, eu sou extremamente sensível a este tipo de tortura.

Aí nestas noites sem fim de insônias eu achei o brog do George Mendes falando disso, justamente, que leva o nome de tautologia.

Vou "republicar" o que ele já falou tão bem e eu assino embaixo.

"Tautologia: É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. O exemplo clássico é o famoso ‘subir para cima’ ou o ‘descer para baixo’. Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:
* elo de ligação
* acabamento final
* certeza absoluta
* quantia exata
* nos dias 8, 9 e 10, inclusive
* juntamente com
* expressamente proibido
* em duas metades iguais
* sintomas indicativos
* há anos atrás
ou anos atrás
* vereador da cidade
* outra alternativa
* detalhes minuciosos
* a razão é porque
* anexo junto à carta
* de sua livre escolha
* superávit positivo
* todos foram unânimes
* conviver junto
* fato real
* encarar de frente
* multidão de pessoas
* amanhecer o dia
* criação nova
* retornar/repetir de novo
* empréstimo temporário
* surpresa inesperada
* escolha opcional
* planejar antecipadamente
* abertura inaugural
* continua a permanecer
* a última versão definitiva
ou a última versão definitiva
* possivelmente poderá ocorrer
* comparecer em pessoa
* gritar bem alto
* propriedade característica
* demasiadamente excessivo
* a seu critério pessoal
* exceder em muito.
Note que todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, ’surpresa inesperada’. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não."
Há outras coisinhas que eu não consigo me segurar em corrigir:
* se pôr: Não né?! É "se puser". Assim como não se diz "Se querer, fazer, poder...", mas sim "Se quiser, fizer, puder...". Para não errar nunca mais lembre 'deles': "Eles puseram, quiseram, fizeram, puderam" etc. Não tem erro.
* pra mim comer: 'Mim' não faz nada. Tanto que não se diz "Mim fiz" mas o óbvio e fácil "Eu fiz". Portanto na frente de verbo/ação, só 'eu'.
Chatices de universitária de Letras? Acho que não, até porque falar certo se consegue com o mínimo de atenção e nada de preguiça em se corrigir, porque temos uma língua tão, mas tão bonita, que merece todo o respeito possível.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Ih, hoje é quinta-feira

Esqueci completamente que hoje era quinta-feira, portanto, dia de escrever no 7x7. Nem preparei um post. Então vou apelar, como sempre faço em momentos de pânico total...vou abrir o dicionário e escrever sobre a primeira palavra que aparecer, seja ela qual for.
Vamos lá. E a palavra é...ASFALTAR.

Bom, isso me lembra das recentes tragédias ocorridas em alguns estados da região Sul e Sudeste do Brasil. Pensei nisso porque não dá pra dizer que tudo isso não é culpa diretamente da interferência do HOMEM no meio ambiente. O que a gente consegue perceber é que as cidades estão crescendo de forma desordenada, sem planejamento. Tem as ocupações, irregulares também conhecidas como "invasões de terras", os desmatamentos, a poluição causada pela população e, principalmente, pelas grandes empresas - que não sofrem com a fiscalização dos municípios. Enfim, é uma zona só. Um monte de problemas deixando de ser resolvidos por total falta de interesse e preguiça. Essa coisa de "deixar pra depois". Mas nem sempre dá tempo de chegar o tal depois. Não acho certo dizer que a "chuva está castigando" os moradores. A Chuva não castiga, se tivesse uma força da água escoar direitinho, ela não machucaria ninguém. Não é como um raio que cai a esmo e mata uma pessoa, por exemplo.
Voltando, não dá pra dizer que foi um desastre natural, porque não é natural destruir desta forma a mãe natureza, a prima natureza, o pai natureza ou toda a família natureza.
Agora, o que me deixou mais surpresa, talvez nem tanto, foi ver que as doações passam por uma peneira antes. O que "está bom" é embolsado por algumas pessoas, o que tá ruim vai para a população que perdeu TUDO.
Gente, esse país não tem conserto? Temo que não ou que, pelo menos, ele vá demorar muito, muito, muito tempo para começar a mudar de fato...pra melhor, pro favor.


E o asfalto do dicionário? Ah...o asfalto cedeu, a ponte caiu, a água levou, só ficou o barro mesmo, infelizmente, mas isso tem conserto, a falta de ética ou de caráter, não.


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Beijo de adeus

A sapatada no Bush nasceu crássica.
Eu tenho de confessar que rolei de rir e ainda rolo se revir a seqüência (eu sei que não é para rir, mas vai dizer isso para o meu humor essencialmente negro...).
E Georginho ainda foi muito ninja, desviou igual-que-nem Neo faria igual!
Agora o melór: virou joguinho.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Trilha Sonora 2008

Todos os anos, sempre fica uma música que marcou minha vida de alguma maneira.(Isso quer dizer:música que ouvi mil vezes). A deste ano foi um som delicioso que descobri por acaso, passeando pela net, e simplesmente amei.
Jason Mraz é um cantor extremamente eclético, com muitas influências em seu som, que inclui estilos como reggae, pop, folk, jazz e hip hop.

Esta é a minha trilha sonora de 2008, que com certeza não deixarei de ouvir em 2009
Jason Mraz - I'm yours.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Cadeia de favores


Não sei se vocês têm o hábito de ver o CQC da Band, mas eu tenho. Algumas pessoas podem achar que o programa é parecido com o Pânico na TV, mas eu digo: não é.

Essa semana, eles laçaram um quadro chamando “Cadeira de favores”, onde alguma instituição será ajudada somente através da troca de favores ou objetos. A primeira instituição ajudada foi uma escola rural da cidade de Itu.

Tudo começou quando o repórter pegou o botão da camiseta de um aluno e prometeu trocá-lo, até conseguir os computadores, materiais de higiene e escolar que eles precisam. O botão foi trocado por um calendário, que foi trocado por um pente e assim por diante. Muita gente entrou na dança, na reta final eles trocaram um quadro por um caminhão cheio de equipamentos para a escola. Além de ter achado o quadro incrível, o que me chamou mais a atenção foi o depois, quando a reportagem acabou e as câmeras voltaram para os apresentadores...TODOS estavam visivelmente emocionados. Claro que tentaram disfarçar, como “machos” que são, mas ficou na cara. Rafinha Bastos, que fez a matéria, colocou óculos escuros e só tirou depois de um tempo. Marco Luque, outro apresentador, ficou limpando as lágrimas de maneira bem escondidinha e a voz do Marcelo Tas estava pra lá de embargada. Isso eu achei o mais legal.

Foi bom perceber que tem gente que realmente sente, se sensibiliza, que não faz reportagens ou campanhas só para ter audiência. Foi bom ver que tem gente de carne, osso e lágrimas na TV.

Por essas e por outras que eu adoro o CQC...por essas e pelos meninos, porque a maioria deles é bem gatinha.





segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Real Beleza




Quem se lembra da Campanha Dove para a Real Beleza? É uma campanha que teve a ótima sacada de mostrar que a Real beleza é aquela em que a pessoa é feliz com ela mesma, independente do padrão estético que é tão difundido atualmente pelo mundo afora através das mídias: o de mulheres altas, magérrimas, de cabelos, pele e makeup impecáveis.
Quem não se enquadra neste padrão com certeza já se sentiu mal em algum momento. Eu me considero (hoje) uma pessoa bem resolvida com relação ao meu cabelo, meu peso... Sou saudável e feliz :)Mas já fui muito encanada, e cometi loucuras com meu corpo em nome dessa obsessão por ser magra, tomando aquelas formulinhas de anfetamina que quase te deixam maluca, querendo ter cabelos lisos a todo custo...
É claro que tem horas que quero caber naquela roupa linda que vi na vitrine de uma loja, olhar para o espelho e ver o meu cabelo bem arrumado,como num passe de mágica. Mas percebi que posso e (devo!) ser feliz ser assim, como sou: a Priscila real, que adora comer, e é feliz se esbaldando com uma refeição deliciosa... Gordinha, sexy, inteligente e bem resolvida, porque eu sou uma mulher de verdade e EU ME AMO!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim..."

Não sei como foi a infância de vocês, mas a minha foi bem musical. Inspirada no post da Pri, resolvi relembrar as trilhas sonoras da minha infância.

Claro, além das conhecidas músicas dos anos 80 (que eu também amo), cresci ouvindo uma porção de coisas nacionais e “importadas”. Foi assim que comecei a gostar do Bob Dylan, Zé Ramalho, Papete, Taiguara e sertanejo de raiz, dentre outras coisas.

Se de manhã a música que me despertava para ir à escola era do João Mineiro e Marciano – “nesta longa estrada da vida, vou correndo e não posso parar” – as noites eram recheadas de Mercedes Soza, The Jet Blacks, Cat Stevens, Trio Nordestino, Beatles, Belchior, Xangai e Elomar.

Nos domingos de manhã rolava José Ribeiro, Reginaldo Rossi (antes de ser pop-brega).

Se não fosse essa farofa toda, como eu poderia conhecer pérolas assim:





Definitivamente, eu adorei minha infância.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Que saudade dos anos 80...



Eu posso dizer que sou a rainha da nostalgia. Adoro lembrar da minha infância, da época que eu ouvia Trem da alegria, cantava "Prá ver se cola" e achava o Luciano lindo.
Esta semana ouvi um negócio que me deixou embasbacada. Minha filha, de 8 anos, chegou da escola cantando algumas coisinhas absurdas...
Começou com: Ado, aado cada um no seu quadrado. Mais tarde, cantarolou: vem meu cachorrinho, a sua dona tá chamando, e depois, no extremo do maus gosto e da baixaria, gritou bem alto: Créeeeeeeeeeeeeeeu!
Não pude acreditar nos meus ouvidos e fiquei me perguntando: Onde essa menina anda ouvindo esse lixo? Na minha casa esse tipo de coisa não entra, isso machuca meus ouvidos e meu bom senso, se começa passar isso na tv, eu mudo de canal.
Aí veio a grande sacada: é claro, foi na escola.
Dá prá acreditar? Você manda seu filho para a escola e ele volta prá casa cantando Créeeeu.
Tô velha demais prá esse tipo de coisa. E não adianta, isso prá mim não é engraçado e nunca vai ser engraçado. Criança não tem que se erotizar desde cedo, eles terão a vida inteira prá isso.
É assim que está a cultura desse país.Infelizmente.