sexta-feira, 30 de maio de 2008

Mais uma

Né o brog que vai acabar não, Geleca, é a novelusca das 21h! 20h, e ó só, amanhã, veja que novidade bôua, capítulo a mais.

Eu sei que eu não sou o exemplo de telespectadora de novelas, que eu só as vejo picadas, cenas aqui, cenas acolá, mas todas que vejo sempre acho tuda a mesma... coisa.

Os diferenciais desta que acaba amanhã (tipo, Magazine Luiza: É só amanhã!) foram os cabelos, repararam?

O da Deborah Fallabella de bela m*rd* de cabeleireira ruim virou um playmobil sem tirar nem pôr. Sem contar que ela parou de perder brincos, e passou a usar brincos em ambas orelhas, como normalmente se faz.

O da modelo-que-se-esforça-pra-ser-vilã, desde o princípio, pra mim, parecia peruca, depois aquela franja começou a dar nos nervos, e ela, achando que pra ser vilã-lôca é só estalar os olhos, começou a me dar vontade de sair correndo daqui de Pódecarda para ir pro Projac passar máquina zero naquela franjona pra ver se ela conseguia fazer algo mais além de estalar os olhos debaixo daquela franja medonha (né despeito não, mas se a intenção era ficar Anne Hathaway em "O diabo veste Prada", sorry, mas falta talento e carisma pra chegar lá, filha). E dia desses ela soltou um urro e fiquei com medo, pesadelei com aquela bocarra ('taí um aumentativo que eu nunca pensei que usaria em vida), Jesus tome conta!

E Barbie Idosa ficou sofrida, apararam as pontas do cabelo, deixaram mais "simpático" e ela passou a só se vestir de preto, repararam? E o crucifixo de Cristo Redentor, alguém além de mim viu? Eu vi, achei... divertido, deve vender à beça na 25.

E Marjorie parece que está sempre olhando de baixo pra cima (parece ou está? Porque, ô casalzinho mais díspare né não? Dava pra pensar na proporção?! Cenas da mocinha e do vilão ficaram quase todas Gandalf e Frodo, áfe!) por isso o cabelo dela está todo pesado pra frente, sempre ela se desvencilha dele, mexe nele, briga com ele escorrendo na cara dela, ah, tenha dó, isso é muleta de ator fraco.

Saudade mesmo ficarei de Marília Pêra que recusou prêmio da Contrigo de atriz coadjuvante, falando, fina como Só La Pêra é, que coadjuvante é a senhora sua vó! Adoguei, porque só ela salva nesta novelusca.

Nem Juvenal Pedro da Boléia Antena vai deixar saudades porque: Pedro da Boléia a gente já conhece há anos, só o bigode que foi a novidade (se foi), depois que o tom dele de nascido-na-cachoeira irrita, toda hora tinha de agarrar o controle remoto, abaixar correndo o volume para escutar o "epa, epa, epa" em tom crescente, barítono.
Vilão mais sem nariz de todos os tempos até que podia fazer uma comediazinha né, me pareceu que ele tem talento pra coisa.
Filho mais chato de todos os tempos precisa de regime, olha o mau exemplo de obesidade infantil, galera do marketing furado da Grobo (menino além de chaaato só aparece comendo, repararam também?).
Acho que foi só. E vocês, algo mais a comentar?

terça-feira, 27 de maio de 2008

Tô achando que esse blog está perto do...


domingo, 11 de maio de 2008


Quando falam que a gente só vai compreender nossa mãe quando nos tornarmos mãe, a gente acha que é besteira, mas hoje vejo o tanto de verdade que tem nisso.

Fico pensando no quanto minha mãe deve ter ficado triste ou p* da vida quando eu pedia à ela que me “desse” para a minha vó e me deixasse morando “para sempre” em Laguna. Que bom que ela não fez isso!

Ela sempre nos tratou com todo o respeito e carinho que hoje nem sempre consigo perceber nas mães das tantas crianças com quem minha vida profissional me permite conviver. Ela sempre tinha (e tem) tempo para nos ouvir, nos dar um colo e fazer bonequinhas de pano enquanto esperamos que “tudo passe”, sem tirar nossa responsabilidade pelo que nos competia.

Ela nunca me deu nenhuma surra, até porque eu não fui criança de aprontar, lá, muito. Mas tinha o “poder” de dar uns olhares e cutucões que nos faziam, num instantinho, parar quando começávamos a querer “nos passar”.

Ela fez uma das coisas pelas quais eu lhe sou mais agradecida: me ensinou a ler!! Que eu consiga ter com a Alissa, ao menos, metade da paciência que ela teve comigo, em cada dia da “Escolinha da Tia Teteca”, em cada “deveres”, em cada leitura dos textos inicias da faculdade, ou do projeto de Mestrado.

Ela me ensinou a economizar, mas também a resolver alguns dilemas consumistas com as frase: “Na dúvida, leva os dois! Tu trabalhas para isso e vais usar, mesmo!”.
E, sempre que eu me desespero frente a qualquer coisa, ela me dá o "chão", me lembrando que eu devo fazer as coisas dentro das minhas possibilidades e, na medida do possível, dentro do meu querer... E isso faz qualquer coração "atucanado" se acalmar...

Ela escolheu o meu pai e me presenteou com dois irmãos a quem eu amo, constituindo uma família da qual eu tenho muita alegria e orgulho, apesar das incomodações “básicas”, de fazer parte.

Obrigada, mãe, por ser espelho para a mãe que eu desejo também ser para a nossa pitoca!

E a cada amiga e leitora mamãe do 7x7, um feliz dia das mães!

domingo, 4 de maio de 2008

"Qualquer maneira de amor vale à pena;
qualquer maneira de amor vale amar"

Ontem Florianópolis, mesmo embaixo de chuva, realizou sua 3a. Parada da Diversidade, com cerca de 40 mil pessoas.
Estava vendo uma entrevista na TV e, pela informação fornecida, a capital foi a última a aderir as paradas, porém, este ano, foi quem abriu o calendário nacional, nesta categoria. A entrevistadora, comentou algo do tipo: "É, um pouco atrasada...". "Não... Bastante atrasada!", retrucou um dos organizadores do evento.
Atrasados ou não, impossível é fechar os olhos para aquilo que "fuja" ao que a maioria considera "normal". E isso não se refere somente à preferência sexual. Afinal, não se trata de uma questão de escolha... Se trata de vida, de liberdade, de direitos.

Em tempo: Já estamos em maio e há menos de dois meses da chegada da Alissa. Nesse meio tempo, tentando concluir um Mestrado... Vamos ver quem nasce primeiro: a filhota ou a dissertação!