segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Colapso em 50 anos


Seguindo a linha da Caroleta e preocupada com nosso planeta, deixo aqui essa reportagem que saiu no Jornal Hoje da terça feira, 24/out. A coisa é assustadora, portanto, devemos urgentemente seguir os conselhos da nossa amiga!

Um relatório divulgado nesta terça-feira (24 de Outubro de 2006) por ambientalistas da Ong WWF faz um alerta preocupante. O homem está destruindo a natureza e o Planeta Terra pode entrar em colapso nas próximas décadas. Os Estados Unidos ocupam o primeiro lugar na lista de países que causam mais danos ao meio-ambiente.
É uma devastação sem precedentes, segundo a organização WWF. Populações de várias espécies, de peixes a mamíferos, diminuíram em 1/3 de 1970 a 2003. As causas são a poluição, o desmatamento, a pesca predatória, a extração de derivados do petróleo e a geração de gases que contribuem para o efeito-estufa.
O relatório diz que por mais de 20 anos, a Terra vem excedendo a sua capacidade de sustentar o estilo de vida consumista de vários países. A quantidade de lixo extrapola a capacidade de reciclagem.
Os primeiros da lista, entre os países que mais contribuem para a destruição do planeta, são os Emirados Árabes, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido, Rússia, China e Japão.
Segundo o relatório, se a velocidade de destruição for mantida, no ano de 2050 o Planeta Terra estará totalmente esgotado, sem recursos naturais, comida e energia para atender a demanda. Seria necessário o equivalente a dois Planetas Terra para sustentar a população que deve chegar a 9 bilhões de habitantes.

Leia mais aqui.

Bjks,

domingo, 29 de outubro de 2006

O QUE FICA DE QUEM FOI



Ao ler o que publicou a Rê, esses dias, lembrei-me do que estava dentro de mim, querendo ser escrito. Há algum tempo guardei uma frase, que ouvi ao final do filme “Peixe Grande”. Falava sobre o quanto permanecem vivos em nossas lembranças aqueles que já se foram. Por seus feitos. E quanto sua presença é forte em determinadas coisas, mesmo depois da partida. Bom, perdi a frase. Mas tinha algo a ver com isso.

Guardei porque me remeteu à minha vó. Ela é presente, ainda, em muitas e muitas coisas em minha vida. Em meus mantos e cachecóis. Na decoração de minha casa, principalmente por cada coisa que fez para meu enxoval. E também estará presente quando tiver meus filhos, pois fez questão de deixar bordados os lençoizinhos que os cobrirão, a mantinha que os agasalharão, as viradinhas de manta que os enfeitará. E as vezes está presente até quando olho para minhas pernas brancas no inverno. Mas, principalmente, está presente nas músicas que por vezes me pego cantarolando. Ela nunca gostou de música alta, mas estava sempre a assoviar ou cantarolar alguma musiquinha.

As que embalaram as estórias que contava:
“Olhe, negro do meu pai, não me corte com a enxada.
Minha mãe me penteou, minha madrasta me matou.
Xô, xô, passarinho, não come figo da figueira”
.

Ou as que nos ensinava escondida:
“Tua mãe é uma pu (piruliruli)
Uma pu (piruliruli)
Uma puríssima donzela!
O teu pai deu o cu (piruliruli)
Deu o cu (piruliruli)
Deu o 'curação' por ela!”


Ou a que martela no meu ouvido a cada vez que vou beber um vinhozinho, com vontade de começar a rir:
“- Mulher, tu não bebe o vinho, que eu te dou um tamanco.
- Tamanco deixa o pé manco, marido! Eu tenho que beber o vinho.
- Mulher, tu não bebe o vinho, que eu te dou um vestido.
- Vestido é papel comprido, marido! Eu tenho que beber o vinho”.

Ou as que me deixam com vontade de chorar:
“Um pequenino grão de areia
Que era um pobre sonhador
Olhando o céu viu uma estrela
Imaginou coisas de amor”
Ou:
“Creio em ti, ao ver que a chuva cai e faz a flor nascer
Creio em ti, ao ver que quando é noite aqui é dia ali”.

E por tudo isso é que digo que quem vai, não necessariamente se torna ausente. Apesar da saudade, as vezes, até, mais presente está.

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

Difícil encontrar uma comédia-light-romântica que preste. Tanto que a única que presta de verdade nesta seleção, nem é tão romântica assim, nem tão comédia.

De repente, 30 (13 going to 30) –
Gary Winick, 2004: Eu fico cá pensando: por que cargas d’água insistem em fazer versões extra-oficiais femininas de grandes-pequenos filmes que povoam nossa memória de boas lembranças? Foi assim com “O sorriso de Mona Lisa” com Julia Roberts jurando ser Robin Williams depilado, numa cópia insana de “A sociedade dos poetas mortos”; agora Jennifer Garner querendo chegar ao pés de Tom Hanks (Tom Hanks, minha gente!) em “Quero ser grande”! O mundo vai acabar. Posto que o filme se baseia no estabano de Jenna quando se descobre mulher (quedas, coisas que caem de sua mão sem querer...) até que de repente – mesmo! – ela adquire uma personalidade adulta (e enfadonha, diga-se de passagem), que nós do lado de cá da tela tivemos de sofrer uma adolescência inteira para adquirir. Se acham que exagero, confiram de novo “Big” com Hanks, e vocês perceberão que o garoto apesar de ser obrigado a se adaptar à vida adulta, mantém o espírito infantil que, lógico, não pode crescer tão de repente quando o corpo; além do que com este espírito consegue um emprego, na inesquecível cena do piano gigante. Bom mesmo, como Katita já falou, só Mark Ruffalo que merece ser o sonho de consumo de toda mãe para genro. E a cena da dança de “Thriller” ficou boa mesmo, mas seria no mínimo razoável se o/s roteirista/s se dispusesse/m a pelo menos citar os escândalos que assombraram a vida de Michael Jackson desde que Jenna se trancou no armário.

Muito bem acompanhada (The wedding date) – Claire Kilner, 2005: Adoro Debra Messing. De verdade. Não só por “Will & Grace”. Vejo nela uma nova – mas nem tanto – Lucille Ball não só por ser/estar ruiva sempre mas por todas as expressões que ela consegue só no rosto, que dirá quando resolve dar tudo de si. Mas aqui, amigos, hei de dizer que tanto faz ela ou Meg Ryan – a rainha das comedinhas – o filme pertence a Dermont Mulroney. A gente sabe como vai terminar, o que vai acontecer no decorrer do filme, se pergunta porque Kat (Messing) perdeu tão rápido o lindo sotaque inglês, mas seguimos até o final só por causa dele. Basta ele dar uma olhada por cima do drinque que beberica para que metade do elenco feminino faça fila e pegue senha. Eu também faria, minha nossa senhora dos gigolôs do cinema! Destaco a cena que ela encara a nudez do dito pela primeira vez, e a seqüência na qual ele tem de dar uma explicação incisiva para ela porque ele faz o que faz e ela termina dizendo – sem que ele mal encoste nela, irmãs!: “Meu Deus! Você vale cada centavo!”.

Em seu lugar (In her shoes) – Curtis Hanson, 2005: É o tipo de filme com público bem determinado: para mulheres, de preferência as que têm irmã/s. Porque há sutilezas de sentimentos entre as personagens de Cameron Diaz – incrivelmente bem, mesmo não saindo de seu estereótipo ever de ‘gostosa-quase-burra-mas-tenho-conserto’ – e Toni Collete – melancólica e séria como sempre, mas também perfeita no papel –: não é impossível odiar uma pessoa que você ama tanto, seja por usar seus sapatos emprestados seja por atravancar sua vida. Maggie (Diaz) é a típica moça-não-tão-moça acomodada ao extremo, que se recusa a crescer e sempre joga a culpa de todos os fracassos da sua vida nos outros. Rose (Collete) é quem assume os tais fracassos quase que na inércia, desde que elas perderam mãe ainda muito crianças. Os diálogos das duas emocionam sempre, seja para o riso seja para o choro. Shirley McLaine, uma lady, dá o toque de amargura terna à realidade até então descompromissada e fútil de Maggie e devolve um amor familiar que Rose não sentia desde a infância. Claro, os idosos todos dão um show a parte, com destaque para o professor cego que cativa Maggie. A cena final é para chorar tamanho amor que emana das irmãs. Sem contar, claro, que todos os sapatos que aparecem são de babar (e o vestido que Rose usa no reencontro com o noivo e o de noiva). Antes que perguntem: ainda não li o livro, mas preciso urgente.

13 going 30 The wedding date In her shoes

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Me desculpem, mas...

...eu sou chegada numa Fórmula 1. Valeu Felipe! Felipe Massa do Brasiiiiiiiiil!



Arrepiou na hora que escutei aquela famosa musiquinha...ui!

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

Meu filho curte THE WHO!!!


Um pouco antes do Henrique nascer, lá estou eu de barrigão, chegando em casa, carregando bolsa, mochila do Lipe, lancheira, laptop, sacola da padaria quando escuto um "ruuuareiou, ruuuu, ruuu, ruuu, ruuuu" ... Olhei pro Lipe e ele me dá um sorriso lindo e continua a cantar"ruuuareiou, ruuuu, ruuu, ruuu, ruuuu"... quem assiste CSI, conhece a música de abertura (Who Are You), que é do The Who, grande banda de rock das décadas de 60/70 (?!?!?!) Mas como um garotinho de 3 anos gosta dessa banda???
Passados mais alguns dias, escuto o danadinho cantando "uil, uil, uil, uil rotem". Tradução:"we'll, we'll, we'll rock you", nada mais nada menos que Queen!?!?!?!?
Pois é... meu filho gosta de rock... das mesmas músicas que eu e o pai dele curtimos a algum tempo atrás, adolescentes que éramos, mas curtindo música "já" velha para nós (The Who e Queen já eram bandas velhas para nossa 'generation').
E nem foi tanta influencia nossa não, viu? Ele escutou por aí, gostou e cantou!
Esse meu garoto...
Então, o Fê falou para ele que tínhamos o CD em casa... quando o Lipe ouviu, pirou...Ficou muito feliz, dançou junto... foi a maior farra...
Pois é... nunca pensei muito em ter filhos... pensar que meu filho iria curtir The Who é um pouco demais prá mim... rsrsrss
Quem quizer saber mais sobre The Who, aperta aqui.
Sobre Queen, aperta aqui.

Bjks,

domingo, 22 de outubro de 2006

JUÍZO DEMAIS?


Sempre fui uma menina “direitinha”! Hehe... Quero dizer que obedeci aos meus pais, quase não fiz coisas escondida, respeitei o que combinei e cumpri o que prometi. Nunca traí ninguém, nem menti pra me dar bem. Não sacaneei ou roubei nos joguinhos de tabuleiro ou carta. Procurei fazer o melhor possível o que era de minha responsabilidade e cobrei com o mesmo afinco (esse é um dos milhares de defeitos).
Aí, quem mandou ter tanto juízo? Depois de arrancar os malditos dentes cizos, acreditem, eles nasceram de novo!! Bem-feito...

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Example
Reutilizar, reduzir, reciclar, colaborar & economizar

Correndo o risco de ser tachada de eco-chata e não estar nem aí pra isso, falarei de novo sobre o lixo nosso de cada dia.

Pretendo não só entediar vocês como fazê-los atentar para o fato de que a gente pode fazer muito mais do que só olhar a montanha de lixo que produzimos a cada minuto soterrar o futuro da Terra.

É bem pouco mas essencial o que podemos fazer individualmente, nem que seja só pra ficar com a consciência tranqüila ou plantar um pouco de solidariedade em nossos corações endurecidos pela falta da mesma.

Eis então o que eu tenho feito e que acredito, todo mundo possa fazer também, sem maiores perdas de tempo ou ataques de preguiça:

Reutilizar: desde garrafas pet até potes de vidro e plástico, latas de achocolatado em pó, cereais, leite em pó e similares, café solúvel, preparados para capuccino etc, a lista parece não ter fim. É incrível a quantidade de embalagens duráveis que jogamos fora. Basta lavar e secar bem que praticamente todas voltam a ter utilidade depois de esvaziado seu recheio consumível. Se você é refinado demais para isso e/ou tem louças caras e bonitas demais para combinar com o reaproveitamento, doe tais materiais para entidades ou pessoas que os reciclam ou aproveitam em artesanato, por exemplo.

Reduzir: Isopor é um dos grandes vilões da natureza. Evite comprar embutidos e frios em bandejas de isopor ou similares. Prefira os embalados só no plástico ou a vácuo. Outra boa dica é reduzir o número de sacolas plásticas que se leva de um supermercado. Na China elas já foram proibidas, sabiam? Sei que muita gente usa destas sacolas para forrar suas latas de lixo, evitando assim de comprar sacos plásticos para lixo; louvável. Mas acontece que sempre sobra. Então alterne: num mês leve as compras para casa nas tais sacolas, no próximo mês em um carrinho de feira ou sacola de pano, (à venda em alguns grandes mercados, próprias para isto), ou naquelas sacolas de feira também.

Reciclar: Acredito que o brasieliro ainda resista muito a reciclar seu próprio lixo por não gostar de separar todos os materiais que podem ser reciclados. Ok, admito que dá mesmo um pouco de trabalho separar um por um, em espaços individuais. Uma coisa que aprendi com uma amiga e que é uma mão na roda: plástico, isopor, embalagens longa vida, alumínio e latas quaisquer (de molhos, milho verde, essas coisas) podem ser descartados numa mesma lixeira. São materiais que não se misturam e podem ser facilmente separados pelas entidades/pessoas que reciclam e fazem disso seu sustento. Já papel e papelão têm mesmo de ser descartados em uma lixeira diferente desta primeira. Depois, todo e qualquer lixo orgânico em uma outra lixeira, ou em suas respectivas (restos de comida, comida estragada, filtros de café usados – se bem que conheço quem faça deles artesanato –, óleos etc, no lixo da cozinha; papel higiênico e similares na do banheiro, claro). Atentem para que óleos não só podem sim como devem ser descartados diretamente na lixeira da cozinha e não no ralo da pia. Não se preocupe com vazamentos: o resto do lixo ‘presente’ na lixeira da cozinha se encarrega de absorver o óleo ali descartado. Se descartado no ralo (indiretamente na água), o óleo contamina milhares de litros de água doce, uma perda inestimável nos dias de hoje. Se ainda assim soar estranho descartar o óleo usado diretamente na lixeira, guarde-o numa garrafa pet, até enchê-la, aí sim descarte a garrafa no lixo orgânico, evitando assim qualquer pequeno risco de vazamento do óleo em sua lixeira.

Colaborar: Produtos feitos de materiais reciclado têm uma qualidade ótima, ao contrário da crença maior dos consumidores. Sou fã de papéis reciclados e grandes marcas já investiram nisso criando suas linhas de papelaria só de papel reciclado (adoro o A4 reciclado da Chamex). Sei de grandes empresas que só usam papel reciclado para informes ou qualquer documento impresso; um grande passo. É mais caro? Sim, por enquanto. Vale a lei da oferta e da procura, e quanto mais popular ficar, o produto reciclado vai baratear. Outro iniciativa ótima são as empresas que passam a respeitar os recursos que utilizam. A Melitta já disponibiliza no mercado o filtro de papel ecologicamente correto. É coisa de centavos mais caro que o ‘normal’ e faz um café delicioso (o filtro foi redesenhado para extrair melhor sabor do pó). E também há o supra citado neste: artesanato. Como já disse, sei de gente que faz artesanato até de filtro de café usado (fica parecendo argila; dá pra moldar vasos e peças decorativas maravilhosas) ou quem reaproveite embalagens de vidro e plástico para adornar com biscuit (né Katita?), com o maior carinho e zelo, criando peças únicas, úteis e muito bonitas.

Economizar: água, principalmente. Convenhamos: é muito mais digno e barato trocar teu chuveiro que demora 5 ou mais minutos para esquentar a seu gosto por um com resistência nova, ou modelo novo (afinal, use a tecnologia a seu favor). Lave a sua louça ordenadamente: saia catando tudo quanto é louça suja na mesa, ou pelos cômodos (o copo no criado-mudo, o pratinho que ficou na mesinha da sala, a colher que inexplicavelmente foi parar no banheiro, essas coisas) e lave tudo de uma vez; ensaboando primeiro enxaguando depois. Nada de largar a torneira aberta “porque facilita...”. Facilita nada, cavalgadura. Você ainda vai me agradecer a conta de água mais baixa. Escovar os dentes, fazer a barba, ensaboar o cabelo, são coisas que são possíveis de ser feitas com a água fechada. Basta tomar a iniciativa de implantar este hábito de fechar a água se ela não está fazendo nada mais que correr para o mar, sem que nada de poético aconteça.

Há muito a ser feito. Acredito que se cada um fizer sua parte, ainda podemos recuperar parte do grande estrago que já provocamos ao nosso único planeta.

Participe mais e veja mais dicas e troque as suas nas comunidades do Orkut:

Reduza, reutize e recicle! : http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=95869

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Pra você...

Talvez você nunca leia esse post,mesmo assim, ele é todo seu.

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Hey! Sua mãe não te deu educação não?

Sim, claro que ela deu... e depois a "tia" da escola reforçou vários conceitos.Por que então as pessoas se recusam a usar a boa educação? Por que a grande maioria dos mortais não consegue dizer um Bom dia/boa tarde ao entrar no elevador, ou ao se encontrar no meio de um corredor?
Por que as pessoas são tão mal educadas no trânsito, fechando os carros ou não dando passagem?
Por que as pessoas não dão o lugar para os idosos ou gestantes nos coletivos, quando as cadeiras próprias já estão ocupadas?
Por que as pessoas não ouvem os dois lados da história antes de tomar decisões?
Acho que se sua mãe visse quando você é mal criado e mal educado, ela iria ficar bem chateada... pense nisso ao entrar no elevador na próxima vez e cumprimente a todos. De preferência com um sorriso SINCERO no rosto.Você verá como pequenas atitudes de bom tom tornam seu dia muito melhor: mais produtivo, mais alegre. E como essas pequenas atitudes transformarão a sua vida.
Experimente... o resultado vai ser surpreendente!



Um ótimo dia para todos vocês!

Bjks,

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Viver é tudo!!!!

Faz muito tempo que não publico aqui um post com um texto que não é meu, mas quando recebi este por e-mail, senti que deveria compartilhar com o maior número possível de pessoas para que ninguém se esqueça de viver intensamente, como se nunca mais fosse ter essa oportunidade, simplesmente lembrando que o Ontem já passou, o Amanhã ainda não chegou e que tudo o que se tem é o Hoje.
O texto é atribuído ao Pedro Bial, entretanto, não confirmei a autoria, embora acredite ser dele mesmo. Caso eu esteja errada e alguém saiba a autoria correta, favor me informar para eu dar os créditos corretamente. Espero que gostem.

Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos. Parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada. Estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena. Mas nada acontecia ali de risível, era só dor e a perplexidade, que é mesmo o que a morte causa em todos os que ficam. A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro: a morte, por si só, é uma piada pronta. Morrer é ridículo. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário, tem planos pra semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório, colocar gasolina no carro e no meio da tarde morre. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu, o livro que ficou pela metade, o telefonema que você prometeu dar à tardinha para um cliente? Não sei de onde tiraram esta idéia: morrer. A troco? Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviriam pra nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente. Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego, mas não desistiu. Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de dúvidas quanto à profissão escolhida, mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente... De uma hora pra outra, tudo isso termina numa colisão na freeway, numa artéria entupida, num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis. Qual é? Morrer é um chiste. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas. Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas, a apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você, que sempre dizia: das minhas coisas cuido eu. Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer. Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manhã. Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito. Isso é para ser levado a sério? Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem-vindo. Já não há mesmo muito a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas. Ok, hora de descansar em paz. Mas antes de viver tudo? Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça. Por isso viva tudo que há para viver. Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida.
Perdoe.... Sempre!!!"

terça-feira, 10 de outubro de 2006

UM POUCO DE MIM

Sim por favor: sorriso, abraço, beijo, sucrilhos, Jewel, bolsas, brócoli, bom dia, caneta, comprar, obrigada, neve, nuggets de frango, amigos, cartão postal, coca light com limão, irmã, Japa, Leo e Cabeção.

Não obrigada: telefone no trabalho, umidade no ar, gritos, espinafre, suco de framboesa, despertador, clones, pagode, praia suja, vizinho chato, túnel Holland ou Lincoln, esperar, contar, perder.

Quais são os teus "sims" e "nãos"?

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

as cinco manias...


Indo na mesma maré que as meninas, vou enumerar minhas cinco manias irritantes:
- Deixar todos os cabides virados para o mesmo lado:sei que não faz diferença alguma, mas cabide prá mim, tem que estar viradinho pro lado de lá, todos eles... e de preferência, todos iguais. Quer ver eu ficar doidinha? Quando alguém guarda alguma roupa nos cabides e deixa uma bagunça: um prá cá, outro prá lá...
- Andar no escuro: o Fernando já até comentou que eu devo ser meio lobisomem (ou lobimulher), pois quando preciso de algo à noite (beber água, fazer xixi, ver como estão os meninos) nunca acendo a luz. E nem bato em nada... deve ser o radar de vampiro que tenho(hohoho)
- Ler até bula de remédio na hora do café: pois é... hora de tomar café é hora de ler... e vale tudo, jornal, revista, livro e até bula de remédio. Fazer o que?
- Falar sozinha: faz bem prá minha mente que anda meio preguiçosa e esquecida. Então, a mania da louca falar sozinha virou um hábito útil.
- Abrir a bolsa para dar uma checada se está tudo lá. Ô mania besta... mas basta eu sair de casa, abro a bolsa prá conferir se está tudo lá. Entro no carro, dou outra conferida (vai saber se o "mesmo" não sumiu com algo? Chego no estacionamento, dou uma olhadinha...Chegando na minha mesa, outra conferida... e assim vai...

Bjks com carinho,

domingo, 8 de outubro de 2006







"Postais e cartas, fotos feitas tão depressa pra se guardar e esquecer..."


Ontem assisti "No Coração do Brasil", com José Luiz Datena, e vi a homenagem linda que a dupla Edson e Hudson fez para Limeira, que é minha cidade natal. Parei prá refletir e comecei a me lembrar do meu pai, que não era daqui, mas amava esse lugar. E por incrível que pareça, senti um carinho especial ao me lembrar de como meu pai via beleza em tudo, aqui. A Limeira que meu pai conheceu e amou é bem diferente da que eu vejo hoje... Mas o que o programa mostrou é bem parecido com a Limeira que meu pai amava.
O programa "No Coração do Brasil" dessa semana fez uma viagem ao passado. Volta ao século XIX, época em que se erguiam palacetes com material de construção vindo da Europa. A gravação foi em um dos locais mais bonitos da região de Limeira, a fazenda Morro Azul.
Cercada por palmeiras imperiais, a sede que já abrigou personalidades como o Imperador D. Pedro II, preserva o clima de requinte e beleza que norteavam o modo de vida do século XIX.
Meu pai me levou na fazenda Morro Azul uma única vez, cerca de um ano antes dele partir. Foi num dia normal, durante a semana, ele precisava fazer uma entrega lá e me chamou prá ir junto. E eu fui... Aquela fazenda é maravilhosa... E é mais linda ainda porque eu a conheci pela ótica do meu pai, que me mostrou os lugares onde brincava, onde cresceu, onde foi feliz. Um lugar lindo, dentro da cidade que eu nunca consegui achar bela. Mas que começo a achar bela pois é onde aconteceu tudo de bom que eu tenho na vida. É onde está meu tesouro.
Em tempo: Mesmo que você não goste de sertanejo, como eu, Limeira é uma cidade caipira. "Nóis é caipira mais é chique no úrtimo". E o som do Edson e Huson é uma delícia de ouvir... o DVD Galera Coração é ótimo, eu aconselho... Não tem nada que tenha mais a cara de Limeira do que Edson e Hudson.

sábado, 7 de outubro de 2006

Cada um tem um destino?

Example


Pra mim, este é o melhor filme de todos os tempos, por vários aspectos. Só pra exemplificar, falo da ingenuidade, da inocência e do amor incondicional. Sem falar de Tom Hanks, não o mais bonito, nem o mais charmoso, mas o melhor de todos. O homem atua como ninguém!

Lembro-me que assisti ao filme no cinema , quando estava me separando do primeiro marido. Ao chegar em casa, fiz as malas e fui embora. O filme não teve nada haver com minha separação, mas marcou a época.

De lá pra cá devo ter assistido umas quatro vezes, sei lá. Em cada vez que assisto, vejo coisas diferentes.

A pena voando no início e no final do filme nunca foi nada além de bonitinho pra mim, mas hoje, quando revi o filme (com cabeça de 30 e não de 17), percebi que aquela era a simbologia do filme: destino ou acaso?

Assim como Forrest, eu nunca soube exatamente em que acreditar e tenho a mesma dúvida que ele: "Cada um tem um destino ou só flutuamos sem rumo numa brisa?". Forrest encontrou a resposta: "Talvez as duas coisas aconteçam ao mesmo tempo".

Eu ainda procuro a minha resposta.

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Eu tenho medo de bonecas...

Gente, o que aconteceu com a indústria de brinquedos? Os designers estão se especializando onde? Em filmes de terror ou nos travestis que colocam silicone, aquele baratinho que serve para dar brilho em pneu de carro, nos lábios? As bonecas novas estão cada vez mais feias...repararam?
Vejam só:



Elas são uma mistura do boneco Chuck, depois de ser cortado - queimado - atropelado e auto-recosturado, com aquele boneco do Fofão....sim, aquele que diziam ter uma faca e matar crianças à noite.
Eu, sinceramente, teria medo de ter uma boneca dessas no meu quarto. Vai que uma delas levanta no meio da noite, coloca um salto agulha, passa kgs e kgs de maquiagem e vem se oferecendo pra me "fazer feliz"...eu não. Se fosse pelo menos um boneco GI-Joe a gente poderia tomar alguma coisa e conversar a respeito, mas essas bonecas esquisitas, sem chance.

terça-feira, 3 de outubro de 2006

Brasil: País da Amnésia e/ou da Estupidez

Lendo notícias sobre as eleições, fiquei de queixo caído ao saber que Fernando Collor, Maluf e Palocci foram eleitos senador e deputados.
O povo brasileiro não lembra do impeachment? Não lembra da corrupção que foi manchete por anos nos jornais? Somos burros ou perdoamos facilmente?
Lembro uma vez que fui ao pediatra do Leonardo e ele me perguntou se a onda de violêcia havia acalmado no Brasil e eu respondi que não, que só havia piorado. Ele então me disse algo que ficou gravado na cabeça e me fez acreditar que nosso país não tem mais solução. Eis aqui o que ele afirmou: "Enquanto vocês brasileiros sofrerem abusos na política, que é onde tudo começa (e eu vejo as notícias dos escândalos), não haverá solucão para a educação e por consequência a violência. E isso é um ciclo vicioso, pois burro não sabe votar. É uma vergonha para um país tão bonito."
E ele tem razão. Dificil engolir, mas tem razão.
Fico contente que a eleição para presidente tenha ido para o segundo turno, pois que melhoras veríamos nesse país se um presidente sem instrução suficiente fosse reeleito? REELEITO!

Frases e trechos:

" Se o Lula fosse eleito no primeiro turno estaria consagrada a arrogância dos métodos de campanha " (Arnaldo Jabor)

"O Lula que se exibiu há pouco diante dos jornalistas pareceu um Lula menos guerreiro. Não chegou a fazer o gênero de quem calça as sandálias da humildade porque tal papel lhe foi tomado por Alckmin. Mas disfarçou a arrogância que é um dos traços de sua personalidade. Chegou a dizer que não se elegeu porque faltou voto. E elogiou a sabedoria do povo que forçou "um segundo turno mais esclarecedor". (Ricardo Noblat)

"Eu participei de todos os debates no primeiro turno. Os debates ajudam a esclarecer e é sinal de respeito aos eleitores". (Geraldo Alckmin)

"Faltou voto. Não tinha eleição ganha." (Lula)

"Sem propostas, Clodovil vai à Camara chiquérrimo" (Globo.com)

Sacou???
Só para dar mais um tranco deixo com vocês essa linda imagem.

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Tô voltando


Oi galera!
Estou voltando ao 7X7!
Agradeço a Pri, que ocupou meu espaço em alguns momentos, para que vocês não sofressem com a minha ausência (oh!). Ela ainda estará sempre por aqui, afinal, somos 8 mulheres nesse espaço tão agradável.

Quero que vocês leitores saibam que o motivo da minha ausência foi essa coisinha fofa que apresento aqui: Henrique, que estará completando 6 meses no próximo dia 06. Não babem, não babem... (rsrrsss).

Bem, a casa nova está linda e estou muito feliz em retornar... morrendo de saudades das minhas amigas queridas...

Hoje só foi um gostinho... na próxima semana, tem post "de verdade".

Bjks com muito carinho e com muitas saudades,
Marcia Cuka Freska

domingo, 1 de outubro de 2006

"OH, CAPTAIN, MY CAPTAIN!!"





Já faz um bom tempo que eu assisti a este filme pela primeira vez. Hoje, nos “passeios” rápidos de controle-remoto, me deparo mais uma vez com a famosa cena. O rapaz, advindo de uma família rígida e aluno de uma escola repressora começava a ter coragem de acreditar em seus sonhos. O misto de medo com esperança. A dura realidade veio para o embate e se fez vencedora. Ao final, frente a dor de um grupo, entre pernas bambas e coração acelerado um dos jovens também resolve, naquele momento, romper com o esperado, e manifestar sua posição perante a quem acredita e que também lhe fez crer que poderia acreditar: “Oh, captain, my captain!”. E, um a um, parte daquele grupo homenageia seu líder.

E nós? Assim o faríamos pelos nossos líderes políticos? Mentiras, falcatruas, corrupção. A qualquer pessoa a quem perguntarmos sobre nossos governantes, ou melhor, nossos representantes, não serão poucas as manifestações de insatisfação. Apesar disso, hoje é dia de esperança. Dia em que cada um de nós, mediante sua convicção política, suas ideologias, manifestou o que pretende para seu país e estado para os próximos quatro anos. Nomes que não podem ser esquecidos e esperanças depositadas em pessoas, como nós, que falham. Mas que gostaria, do fundo do meu coração, que ao menos tentassem fazer o melhor; não por si e pelos seus, mas por todos nós. Acreditando, ainda, no Brasil. Crendo, talvez, poder um dia sentir orgulho de ter referências entre os governantes a quem, levantando-me perante uma multidão e manifestando-me já não mais secretamente, poderia até dizer: “Oh, captain, my captain!”.